QUE TIPO DE LÍDER DEUS USA!!!
Características e Personalidades que Deus procura em um Líder!!
Características e Personalidades que Deus procura em um Líder!!
A SELEÇÃO DOS LÍDERES QUE DEUS QUER USAR
Qualquer
processo humano de seleção apresenta defeitos, até fracassos ocasionais.
As críticas ao técnico da seleção brasileira que representou o Brasil
nas finais da Copa do Mundo de Futebol da França provam que, mesmo nos
esportes, o melhor homem, para aquela função, não tem o apoio de todos
os torcedores do time o tempo todo.
Em
assuntos de importância eterna, a descoberta e a seleção do melhor líder
para uma igreja ou uma organização pode ser um trabalho agonizante e
paralisador. O desafio está nas características e personalidades que
devem ser procuradas em um líder.
Procurando um Homem com o Coração de Deus
O
primeiro passo concentra-se na oração. Em oração, uma pessoa espera em
Deus para indicá-la quem ama ao Senhor e verdadeiramente deseja lima
vida de intimidade com ele. Da multidão de discípulos que seguiram Jesus
foi importante selecionar doze para aprender com ele e sair para pregar
(Mc 3.14). Jesus investiu uma noite inteira em oração antes de escolher
os doze homens que se tornariam apóstolos (Lc 6.12).
Os onze
apóstolos oraram para Deus intervir na seleção do sucessor de Judas (At
1.24-26). Foi durante o período de oração e jejum dos principais líderes
da Igreja em Antioquia que o Espírito Santo disse: "Separai-me, agora,
Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado" (At 13.2-3). É
provável que a seleção de Timóteo para liderar a Igreja depois que os
anciãos tinham imposto suas mãos sobre ele e profetizado, foi
acompanhada de oração de fé (1Tm 4.14).
Procurando um Homem Aprovado
Se
um líder causou problemas em sua posição anterior, somente uma
evidência muito forte, indicando uma mudança para melhor, será o sinal
de uma boa escolha. Uma denominação evangélica no México colocou como
regra para a ordenação vários passos necessários para o pastorado.
Somente os homens que tivessem cruzado, de forma bem-sucedida, esses
passos passariam pela ordenação. Os passos são os seguintes: 1) Se um
jovem alegasse ter recebido o chamado ao ministério, ele seria
solicitado a investir um ano evangelizando e distribuindo folhetos
evangelísticos. 2) Se ele demonstrasse certa habilidade em convencer
pessoas a considerarem Cristo, ele, então, seria solicitado a começar
uma congregação ou um ponto de pregação. Se ele fosse bem sucedido em
trazer um grupo de pessoas para regularmente adorar a Deus e ouvir a sua
Palavra, ele poderia prosseguir ao terceiro passo. 3) Ele seria
solicitado a servir como assistente de um pastor.
Assim,
poderia aprender não somente os segredos de um ministério bem sucedido,
como também, o pastor poderia avaliar sua atitude de servo por um ano.
4) Com a confirmação do pastor, ele era, então, obrigado a completar o
curso de seminário ou escola bíblica. 5) Após o término bem-sucedido
dos seus estudos teológicos, ele seria submetido a uma série de três
dias de perguntas feitas por pastores. Se estes finalmente ficassem
convencidos de que ele tinha as qualidades e o conhecimento necessário
para o pastorado, eles recomendariam a ordenação do candidato.
Observe as
vantagens que esse método de seleção tem sobre a forma normalmente
utilizada para escolha de líderes para uma igreja ou uma organização
cristã.
A. É bíblico.
Note que o candidato de Paulo para o ministério não pode ser um novo
convertido. Ele precisa ser de boa reputação (1 Tm 3.6-7). Paulo revelou
uma atitude semelhante quando afirmou sua própria filosofia de
ministério: "[...] O qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e
ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos
todo homem perfeito em Cristo" (Cl 1.28).
Tiago
escreveu: "Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo
que havemos de receber maior juízo" (3.1). Pedro escreveu para os
anciãos na Ásia Menor, indicando que ele tinha em mente os homens mais
experientes e aprovados nas igrejas (1Pe 5.1; At 14.23). Hebreus sugere
que a função de liderança dos mestres deve ser reservada àqueles que tem
estado na igreja por tempo suficiente para serem provados (5.11-14).
B. É prático.
A sabedoria demanda que um líder seja maduro, e não infantil. Isso
significa que a elasticidade emocional substitui a infantilidade
emocional de altos e baixos. Examine a história de Saul outra vez e note
a evidência clara de uma personalidade despreparada de experiência e de
maturidade para governar a nação. A maneira que ele explicou a sua
desobediência (1 Sm 15.15) demonstra claramente um raciocínio de ordem
emocional, carente de princípios.
A igreja
em Corinto sofreu da praga de líderes imaturos e infantis que dividiam o
Corpo de Cristo em facções e criavam tensão através de inveja t: de
discórdia (1 Co 3.1-3). Quando homens jovens são entregues a posições de
liderança, gradativamente, e avaliados a cada novo estágio, a boa
qualidade de liderança torna-se quase que uma certeza.
C. É previsível.
Um líder desaprovado pode conduzir uma igreja ou urna nação ao caos
porque ninguém sabe como ele usará o poder que controla. "Poder tende a
corromper; poder absoluto corrompe completamente" é mais que um slogan. A
história mostra quão rapidamente os ideais da Igreja ou da nação são
desviados do propósito original dos fundadores quando seus líderes não
abraçam os mesmos princípios.
Procurando um Homem Disponível
A
habilidade e o talento valem muito pouco para os líderes que não estão
disponíveis, dispostos e prontos a servir. Paulo mencionou este primeiro
passo: "Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente
obra almeja" (1Tm 3.1). Paulo certamente conhecia líderes que queriam a
função ou o título, mas que estavam pouco preparados para o serviço.
Timóteo era excepcional, como a carta de Paulo aos filipenses pode
confirmar. Em seu desejo de mandar alguém para ministrar e aconselhar a
igreja, Timóteo sobressaiu-se como a escolha óbvia, pois ele não tinha
empecilhos com preocupações irrelevantes. "Porque a ninguém tenho de
igual sentimento que, sinceramente, cuide dos vossos interesses; pois
todos eles buscam o que é seu próprio, não o que é de Cristo Jesus" (Fp
2.20¬21). Além do mais, Paulo exortou Timóteo para escolher homens que
continuassem na obra de Deus em Éfeso, e que fossem como soldados que
cuidadosamente evitam se envolver nas questões civis. Do contrário, ele
desagradaria aquele que o alistou (2Tm 2.4).
O mesmo é
verdade para o atleta. Que estrela olímpica compete com êxito tendo sua
atenção dividida? Para vencer, a pessoa precisa estar disposta,
concentrada e determinada em seu coração para a vitória (cf. 2Tm 2.5). O
serviço para Deus exige a diligência e a vontade séria para ser
aprovado pelo Senhor (v.15). Será que Pedro não tratou deste mesmo
assunto? "Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por
constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida
ganância, mas de boa vontade" (1Pe 5.2). Jesus certamente viu, debaixo
das camadas de incompetência, inexperiência e imaturidade dos seus
discípulos, homens que estavam dispostos, e até zelosos para servir.
Isso explica a confiança com a qual Jesus chamou-lhes de suas diversas
carreiras, prometendo fazer-lhes "pescadores de homens"(Mt 4.19).
A
importância da disponibilidade e da disposição de se trabalhar para Deus
pode ser mais claramente vista nas exigências que Jesus colocou sobre
um homem que ele chamara para segui-lo. "Permite-me ir primeiro sepultar
meu pai. Mas Jesus insistiu: Deixa aos mortos o sepultar os seus
próprios mortos" (Lc 9.59-60). Para outro candidato que se oferecera
seguir Jesus depois de despedir-se de sua família, Jesus disse: "Ninguém
que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de
Deus" (vv.61¬62). Grandes recompensas estão reservadas para aqueles que
deixam casas, famílias e campos para trabalhar para Deus (Mc 10.29-30).
Esse é o tipo de desprendimento que bons líderes necessitam. Quando
olhamos o sucesso extraordinário que Jesus atingiu através de homens que
ele escolhera, vemos a verdade nesta definição: "Um líder é uma pessoa
comum com uma determinação extraordinária".
Procurando um Homem Que é Disposto a Ensinar e a Aprender
A
liderança exige o conhecimento e o treinamento. Paulo usa a frase:
"apto para ensinar" (1Tm 3.2). A habilidade para ensinar depende do
desejo contínuo de aprender. Uma pessoa nunca deve dizer que já
aprendeu, como se não precisasse mais crescer em entendimento. Depois de
80 anos de aprendizado na escola de Deus, o Senhor prometeu a Moisés:
"Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de
falar" (Ex 4.12). Quando Tiago avisa que um "maior juízo" aguarda
mestres cristãos, é provável que não se referia aos erros daqueles que
deliberadamente distorcem a verdade, mas daqueles que, através da
preguiça e da ignorância, dão opiniões humanas, em vez da infalível
Palavra de Deus. É tão comum ouvir em nossos dias mensagens que
apresentam pouca profundidade e reflexão e raro interesse em expor o
sentido verdadeiro do texto bíblico.
Porque a vida é dinâmica e o assunto muda constantemente, a liderança eficaz exige o crescimento e a adaptação constante.
De acordo
com a pesquisa feita com milhares de líderes pela Escola de Missões
Mundiais do Fuller (mencionada anteriormente), os líderes eficientes
"mantém uma postura de aluno durante a vida inteira. Nunca param de
estudar; lêem livros que aumentam seu conhecimento e ampliam seus
horizontes. Assistem cursos para crescer e melhorar suas aptidões
ministeriais”.
Pastores
que não se aposentam enquanto têm voz audível e uma mente que raciocina
bem, demonstram mais uma das características de líderes eficazes,
segundo a pesquisa do Fuller. "Eles têm uma perspectiva vitalícia de
ministério. Pretendem continuar a ministrar enquanto puderem. Amam o que
fazem e nunca escolheriam parar de ministrar. Encaram o ministério como
um privilégio".
O outro
lado da moeda se mostra quando um líder idoso pára. de estudar e
descobrir novas facetas da verdade. Passa a argumentar que tudo sempre
fora feito assim e não enxerga o fato de que a dinâmica de sua liderança
está se esgotando. A situação delicada pode ser contornada com muita
dificuldade, a não ser que o líder venerável, mais idoso, se transfira
para uma esfera menos exigente ou que ele "volte para escola".
A abertura
para novas idéias significa que um líder tem um ouvido pronto para
ouvir. Uma pessoa que arrogantemente crê que sabe muito mais do que seus
seguidores, e que estudo é uma perda de tempo, encontrará desafios em
sua liderança. A confiança que seus seguidores precisam manter será
desgastada. Sua habilidade de efetuar mudanças nas vidas de outras
pessoas será dissipada.
A seleção
do líder da nação ou da igreja local, muitas vezes, será a decisão de
maior importância que um grupo tomará. É o líder escolhido que determina
o passo da organização, que direciona o rumo que ela seguirá. Muita
reflexão e oração são os mínimos necessários que precisam ser investidos
na escolha de um homem de Deus.
Procurando um Homem Perseverante
John
Haggai, depois de examinar cuidadosamente personalidades históricas e
compará-las com líderes atuais, chegou a seguinte conclusão: "Um fator
distingue a organização que vence: a habilidade de permanecer". A
persistência vem com a firmeza das convicções que uma pessoa mantém. O
percurso que ela escolhe é o escolhido por Deus. Esse percurso é mais
digno do que qualquer outro.
Alguns dos
heróis do Antigo Testamento demonstraram incrível persistência.
Considere José durante o que parecia intermináveis anos na prisão.
Moisés esperou quarenta anos na península do Sinai, pelo tempo de Deus,
para livrar o seu povo. Samuel começou mais jovem do que qualquer outro
homem de Deus a discernir a voz do Senhor. Ele permaneceu fiel até o
último instante de sua vida. Começar bem é bom, mas terminar bem é muito
melhor. Olhando para a história dos diversos heróis da Bíblia, "a tão
grande nuvem de testemunhas a rodear-nos", o autor de Hebreus exorta
para que "desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos
assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta”
(12.1).
Foi dito
que John Wesley pregou cerca de 40.000 vezes. Ele andou a cavalo por
volta de 400.000 quilômetros. Não é de nos surpreender que ele foi
sozinho o homem que mais influenciou a Inglaterra em sua geração. Ele
tinha persistência. Trabalhou incansavelmente para conquistar homens e
mulheres para Cristo. Inspirou seguidores que tornaram o metodismo uma
força poderosa para Deus que permanece até hoje. Deus o usou de forma
poderosa porque ele não desistiu.
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